SILVA, Marco. Sala de Aula interativa. 4 ed. São Paulo, Quartet, 2006. 220p. 16 x 23 cm.
O autor, Marco Silva, é sociólogo, mestre e doutor em educação, professor da UERJ e da UNESA, desenvolve pesquisa sobre a interatividade aplicada ao ensino presencial e à distância com desdobramentos nos campos da sociologia, da arte, do mercado e das tecnologias digitais.
A Escola ainda não está em sintonia com a modalidade comunicacional emergente. Marco Silva, retrata esta questão em seu livro “Sala de aula Interativa”. SILVA traz a contribuição de alguns autores, e nesse momento aponto para Pierre Lévy quando ele diz: “a escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar-ditar do mestre”. Baseado na idéia de Paulo Freire de que “educação autêntica não se faz de A para B, mas de A com B, mediados pelo mundo”, e na convicção de que o professor hoje na sala de aula presencial e a distância está diante de um novo espectador: o aluno da chamada "geração digital", aquela que migra da tela da tv para a do computador), Marco Silva, sugere neste livro, que o professor não pode abrir mão do plus comunicacional oferecido pelas novas tecnologias.
Para enfrentar o desafio de mudar essa tradição, o professor encontra no tratamento complexo da interatividade, os fundamentos da comunicação que potenciam um novo ambiente de ensino e aprendizagem. Tais fundamentos mostram que comunicar em sala de aula significa engendrar/disponibilizar a participação/exploração livre e plural dos alunos, de modo que a apropriação das informações, a utilização das tecnologias comunicacionais (novas e velhas) e a construção do conhecimento se efetuem como co-criação e não simplesmente como transmissão.
SILVA diz que conhecimento se constrói em colaboração com o outro, como proponente, inclusive. Assim o professor deve ser o formulador de problemas, provocador de situações, mobilizador de inteligências múltiplas como diz GARDNER, em seu livro Inteligências Múltiplas. Este professor deve disponibilizar conhecimentos para que os alunos possam construir seus mapas individualmente e em cooperação, na sala de aula presencial e à distância, acrescenta o autor.
Um novo cenário comunicacional ganha centralidade, ocorrendo transição da lógica da distribuição (transmissão) para o da comunicação (interatividade). Interatividade, segundo o autor “é o princípio do mundo digital e da cibercultura, isto é, do novo ambiente comunicacional baseado na internet, no site, no game, no software”. Isso quer dizer, modificação radical na forma clássica da informação baseada na ligação unilateral emissor-mensagem-receptor. O emissor não emite de forma habitual, por meio de mensagem fechada, ele oferece um leque de possibilidades à disposição do receptor. A mensagem não é mais um mundo fechado, imutável, intocável, ela é modificável. A posição do receptor não é mais de forma passiva, ele é convidado à livre criação, e a mensagem ganha sentido perante sua intervenção.
O autor também chama atenção para os meios de comunicação de massa como TV, cinema, rádio, etc.,quando os mais antenados anunciam que daqui a dez anos aproximadamente vai parecer estranho ter um aparelho em casa pelo qual não se possa enviar nada, apenas receber. Diante disso a inquietação de empresários e programadores é visível. Então estão investindo no treinamento de profissionais para desenvolver interatividade em seus programas. Por outro lado, SILVA chama atenção, que mesmo diante dessa inquietação para que se tenha interatividade, não se percebe um eco na escola e nos sistemas de ensino. Diz que é preciso despertar o interesse dos professores para uma nova comunicação com os alunos em sala de aula presencial e virtual. É preciso enfrentar o fato de que tanto a mídia de massa, quanto a sala de aula ainda estão diante do esgotamento do mesmo modelo comunicacional que separara emissor e receptor.
Já na modalidade comunicacional interativa, permitidas pelas novas tecnologias, professores e alunos devem ser aqueles que consultam, que exploram, manipulam o conhecimento a favor da construção, da interação, no sentido de construir redes interativas, e não uma rota que define o território a ser explorado. Dessa forma o computador torna-se conversacional, como diz SILVA. Portanto pode-se dizer que o computador é o marco definitivo da modificação paradigmática da comunicação.
E para não finalizar este trabalho sem o tom quase poético do autor que neste livro, com suas 232 páginas nos proporciona momentos de aprendizagens e “encantos”, ressignificando a nova sala de aula da era digital e interativa, trazendo grandes reflexões acerca do conceito de interatividade, apresentamos a inspiração e o bom senso do autor, que nesse momento faz um paralelo com a arte Parangolé e sua relação com a educação. O autor apresenta o “Parangolé” de Hélio Oiticica, um conjunto de obras que nasceu, segundo o próprio artista, de "uma necessidade vital de desintelectualização, de desinibição intelectual, da necessidade de uma livre expressão". O que o Parangolé nos propõe é o deslocamento da experiência do campo intelectual racional para o da proposição criativa vivencial. E isto só é possível com a radicalização da vivência através da manipulação, do movimento e da utilização plurisensorial da "obra". Mais uma vez damos voz a Oiticica: "O que interessa é justamente jogar de lado toda essa porcaria intelectual, ou deixá-la para os otários da crítica antiga, ultrapassada, e procurar um modo de dar ao indivíduo a possibilidade de 'experimentar', de deixar de ser espectador para ser participador."
O Parangolé deve ser referência para o professor, no sentido de romper com o modelo comunicacional baseado na transmissão, tirando o aluno da posição de contemplação, para estar no lugar da “completação”. O autor se refere a uma pedagogia da co-autoria, a serviço da interatividade, que requer a morte do professor narcisicamente investido de poder. Assim o professor propõe o conhecimento à maneira do Parangolé. Um professor com a responsabilidade de disseminar outro modo de pensamento, de inventar uma nova sala de aula, presencial e à distância, capaz de educar em nosso tempo.
Esta obra trata da interatividade, como aperfeiçoamento da comunicação entre professores e alunos. Este livro nos convida a pensar que interatividade não depende necessariamente de computadores, de internet, porém não descarta a importância dos mesmos quando se sabe fazer bom uso; mas nos revela que a sala de aula deve ser o lugar da superação da pedagogia da transmissão, permitindo que o aluno saia da condição de espectador apenas, para ser o “participador”, o que constrói conhecimentos.
Maria do Carmo Passos é Pedagoga, Psicopedagoga e aluna do curso de Especialização em Tecnologias e Novas Educações, da Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação (FACED).
Educação e Diversidade
quarta-feira, 9 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
REDES SOCIAIS E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO JUNTAS, O FUTURO
O texto abaixo de Suzana Gutierrez e Lilian Starobinas traz uma reflexão muito importante, elas comentam que as redes sociais hoje representam uma realidade e que o professor não pode negar, enquanto ferramenta de ensino e contato com seu aluno. O espaço da sala de aula foi expandido e a rede possibilitou um novo jeito de ensinar e aprender. Mas chama atenção para que escolas e educadores assumam o compromisso quando diz: "A educação não pode, portanto, evitar o computador e filtrar sites como Orkut e YouTube. Educar é preparar para usar bem, com critério, ética e responsabilidade", opina Lilian.
Ver texto a seguir:
As redes sociais já foram consideradas o futuro da internet. O futuro, portanto, chegou. E com ele uma dúvida: agora que as redes já são uma realidade, o que esperar delas? "Com a web cada vez mais interativa e social, penso que passaremos por um período em que surgirão diariamente novas alternativas de suporte para as redes sociais", responde Suzana Gutierrez Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisadora do Tramse (Núcleo de Pesquisa sobre trabalho, movimentos sociais e educação da UFRGS).
Estas alternativas terão características diferentes segundo o ponto de interesse - música, comunicação, vídeos ou jogos, por exemplo - que procurarem atender. "Algumas vão desaparecer em pouco tempo, outras se transformarão, outras, ainda, vão compor novas alternativas híbridas. Algumas se consolidarão e farão história, como os blogs", prevê Suzana. Ela mesma lembra que isto já está acontecendo e cita como exemplo o Twitter. Se no início as pessoas respondiam à pergunta: "o que você está fazendo?", hoje elas contam no site o que está acontecendo.
Neste sentido, a portabilidade pode ser um primeiro e importante passo em direção ao futuro. "Não vai demorar até que a internet esteja por aí nas mochilas e nos bolsos", afirma Lilian Starobinas, Mestre em História Social, Doutora em Educação e pesquisadora de redes, colaboração e tecnologia. Para ela, a portabilidade e a mobilidade de computadores e conexões poderão ser aproveitadas em aplicações educacionais.
"A educação não pode, portanto, evitar o computador e filtrar sites como Orkut e YouTube. Educar é preparar para usar bem, com critério, ética e responsabilidade", opina Lilian. A pesquisadora também usa como exemplo o Twitter. "Ferramentas como esta alteraram a concepção de audiência, já que os comentários podem tanto ser voltados aos contatos do autor quanto a todos os interessados em determinado tema. Esse é um caminho fantástico para a troca de informações em larga escala".
Tudo indica que, no futuro, redes sociais e educação se encontrarão frequentemente. "Novos recursos serão colocados nas atuais redes sociais porque, mesmo que esses sites não tenham sido criados para fins educacionais, os professores reconheceram o potencial deles para o ensino. As redes podem ser usadas pelos professores como ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), por terem recursos como fóruns de discussão, chats e, blogs", observa Vanessa Bohn, mestranda da Faculdade de Letras da UFMG e professora de inglês do Colégio Militar de Belo Horizonte.
A expectativa é que, além de contribuir com a educação, as redes sociais possam estimular também mudanças positivas nos métodos e nas formas de ensino, aprendizado e estudo. Se o que era futuro já virou presente, o que está sendo construído agora é uma rede de futuras possibilidades. Pegando emprestada uma prática comum nas redes sociais, possibilidades construídas com a colaboração de todos.
E como material complementar segue vídeo “Rede Interativiva 2.0”
Ver texto a seguir:
As redes sociais já foram consideradas o futuro da internet. O futuro, portanto, chegou. E com ele uma dúvida: agora que as redes já são uma realidade, o que esperar delas? "Com a web cada vez mais interativa e social, penso que passaremos por um período em que surgirão diariamente novas alternativas de suporte para as redes sociais", responde Suzana Gutierrez Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisadora do Tramse (Núcleo de Pesquisa sobre trabalho, movimentos sociais e educação da UFRGS).
Estas alternativas terão características diferentes segundo o ponto de interesse - música, comunicação, vídeos ou jogos, por exemplo - que procurarem atender. "Algumas vão desaparecer em pouco tempo, outras se transformarão, outras, ainda, vão compor novas alternativas híbridas. Algumas se consolidarão e farão história, como os blogs", prevê Suzana. Ela mesma lembra que isto já está acontecendo e cita como exemplo o Twitter. Se no início as pessoas respondiam à pergunta: "o que você está fazendo?", hoje elas contam no site o que está acontecendo.
Neste sentido, a portabilidade pode ser um primeiro e importante passo em direção ao futuro. "Não vai demorar até que a internet esteja por aí nas mochilas e nos bolsos", afirma Lilian Starobinas, Mestre em História Social, Doutora em Educação e pesquisadora de redes, colaboração e tecnologia. Para ela, a portabilidade e a mobilidade de computadores e conexões poderão ser aproveitadas em aplicações educacionais.
"A educação não pode, portanto, evitar o computador e filtrar sites como Orkut e YouTube. Educar é preparar para usar bem, com critério, ética e responsabilidade", opina Lilian. A pesquisadora também usa como exemplo o Twitter. "Ferramentas como esta alteraram a concepção de audiência, já que os comentários podem tanto ser voltados aos contatos do autor quanto a todos os interessados em determinado tema. Esse é um caminho fantástico para a troca de informações em larga escala".
Tudo indica que, no futuro, redes sociais e educação se encontrarão frequentemente. "Novos recursos serão colocados nas atuais redes sociais porque, mesmo que esses sites não tenham sido criados para fins educacionais, os professores reconheceram o potencial deles para o ensino. As redes podem ser usadas pelos professores como ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), por terem recursos como fóruns de discussão, chats e, blogs", observa Vanessa Bohn, mestranda da Faculdade de Letras da UFMG e professora de inglês do Colégio Militar de Belo Horizonte.
A expectativa é que, além de contribuir com a educação, as redes sociais possam estimular também mudanças positivas nos métodos e nas formas de ensino, aprendizado e estudo. Se o que era futuro já virou presente, o que está sendo construído agora é uma rede de futuras possibilidades. Pegando emprestada uma prática comum nas redes sociais, possibilidades construídas com a colaboração de todos.
E como material complementar segue vídeo “Rede Interativiva 2.0”
A PRÁXIIS PEDAGÓGICA FRENTE ÀS CRISES DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O texto de Bonila “A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX”, nos faz refletir sobre qual é o novo papel da ciência e como os sujeitos estão lidando com o conhecimento frente a todas as mudanças do mundo contemporâneo. Apresenta as transformações vivenciadas na sociedade e no âmbito escolar, em que essas mudanças acontecem mais velozes do que no passado.
Bonila aborda uma concepção dessas transformações ocorrida na sociedade, comparando a cosmovisão da sociedade Medieval, da sociedade Moderna, e da sociedade contemporânea, em uma ordem atemporal (eterna). Dessa maneira, o homem, a natureza e a sociedade eram comparadas a uma imagem de ordem eterna, sendo que as relações entre eles estavam apoiadas na religião e na filosofia.
As alterações na sociedade são observadas comparando a cosmovisão medieval que era de uma ordem atemporal, cada coisa tinha seu lugar no espaço, enquanto na cosmovisao da modernidade hegemônica, até hoje, o pensamento se volta apenas para as tecnologias da escrita e da linguagem. Já a cosmovisaõ da contemporaneidade tem mostrado que nenhum sistema pode ser visto de forma isolada por completo e autodeterminado, pois este deve ser olhado sob o viés das possibilidades.
Diante dessas diferentes cosmovisão de ordem, a autora contextualiza a realidade escolar, destacando que a cosmovisão da modernidade continua hegemônica, e a instituição escolar "Contemporânea" trabalha no sentido da reprodução e transmissão do modelo hegemônico, fechada à exterioridade, não respeitando o contexto social a que os alunos estão inseridos. Enfatizando que enquanto a noção de ordem dentro da escola é da modernidade, fora da mesma tende a ser da cosmovisão contemporânea e não ocorrendo comunicação entre esses dois mundos.
Bonilla diz que a práxis pedagógica não está alcançando toda a complexidade do mundo atual, então se faz necessário que ocorra uma transformação profunda na escola, nas concepções de família, trabalho etc, neste contexto social que interage escola-sociedade-indivíduo. Incorporando as novas formas de ser, pensar e agir que estão emergindo na contemporâneidade, principalmente com a presença das tecnologias da informação e da comunicação (as TIC), que estão presentes na vida de todos, principalmente das crianças e dos adolescentes, de uma maneira muito natural.
Bonila aborda uma concepção dessas transformações ocorrida na sociedade, comparando a cosmovisão da sociedade Medieval, da sociedade Moderna, e da sociedade contemporânea, em uma ordem atemporal (eterna). Dessa maneira, o homem, a natureza e a sociedade eram comparadas a uma imagem de ordem eterna, sendo que as relações entre eles estavam apoiadas na religião e na filosofia.
As alterações na sociedade são observadas comparando a cosmovisão medieval que era de uma ordem atemporal, cada coisa tinha seu lugar no espaço, enquanto na cosmovisao da modernidade hegemônica, até hoje, o pensamento se volta apenas para as tecnologias da escrita e da linguagem. Já a cosmovisaõ da contemporaneidade tem mostrado que nenhum sistema pode ser visto de forma isolada por completo e autodeterminado, pois este deve ser olhado sob o viés das possibilidades.
Diante dessas diferentes cosmovisão de ordem, a autora contextualiza a realidade escolar, destacando que a cosmovisão da modernidade continua hegemônica, e a instituição escolar "Contemporânea" trabalha no sentido da reprodução e transmissão do modelo hegemônico, fechada à exterioridade, não respeitando o contexto social a que os alunos estão inseridos. Enfatizando que enquanto a noção de ordem dentro da escola é da modernidade, fora da mesma tende a ser da cosmovisão contemporânea e não ocorrendo comunicação entre esses dois mundos.
Bonilla diz que a práxis pedagógica não está alcançando toda a complexidade do mundo atual, então se faz necessário que ocorra uma transformação profunda na escola, nas concepções de família, trabalho etc, neste contexto social que interage escola-sociedade-indivíduo. Incorporando as novas formas de ser, pensar e agir que estão emergindo na contemporâneidade, principalmente com a presença das tecnologias da informação e da comunicação (as TIC), que estão presentes na vida de todos, principalmente das crianças e dos adolescentes, de uma maneira muito natural.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Pra falar de Cibercultura... É bom conceituar também
Em pesquisa do significado de cibercultura na Wikipédia, encontrei vários, entre eles: “pode-se entender por Cibercultura a forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas surgidas na década de 70, graças à convergência das telecomunicações com a informática. A cibercultura é um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual. Estas comunidades estão ampliando e popularizando a utilização da Internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo”.
Portanto para compreender cibercultua foi necessário também compreender alguns conceitos de tecnologia, tais como: Brito (2007), define como tecnologias organziadoras. Outra definição que comumente utilizamos é: tudo aquilo que facilita a vida do homem. A partir do texto de Glaucia Brito (2007, p. 33-43) vemos que o conceito pode ser desdobrado e mesmo ampliado. A autora apresenta então, além dos conceitos já descritos, os conceitos de tecnologias simbólicas (interfaces de comunicação, entre elas a internet); tecnologias educacionais (artefatos que são utilizados no processo de ensino-aprendizagem) e as tecnologias sociais (conjunto de técnicas e metodologias transformadoras desenvolvidas na interação com a população e apropriadas por elas com vistas à melhoria das condições vida da coletividade). Porém a Cibercultura não deve ser entendida como uma cultura “pilotada” pela tecnologia, pois o que há é uma relação íntima entre as novas formas sociais e as novas tecnologias digitais. É o que vivemos hoje em dia: home banking, cartões inteligentes, imposto de renda via internet, digital, hipertexto... portanto é o que está prsente no cotidiano de cada indivíduo.
E para complementar nosso entendimento sobre Cibercultura, segue vídeo “Rafinha” abaixo:
Atenção: Ver também link da wikipédia como textos complementares:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura
Portanto para compreender cibercultua foi necessário também compreender alguns conceitos de tecnologia, tais como: Brito (2007), define como tecnologias organziadoras. Outra definição que comumente utilizamos é: tudo aquilo que facilita a vida do homem. A partir do texto de Glaucia Brito (2007, p. 33-43) vemos que o conceito pode ser desdobrado e mesmo ampliado. A autora apresenta então, além dos conceitos já descritos, os conceitos de tecnologias simbólicas (interfaces de comunicação, entre elas a internet); tecnologias educacionais (artefatos que são utilizados no processo de ensino-aprendizagem) e as tecnologias sociais (conjunto de técnicas e metodologias transformadoras desenvolvidas na interação com a população e apropriadas por elas com vistas à melhoria das condições vida da coletividade). Porém a Cibercultura não deve ser entendida como uma cultura “pilotada” pela tecnologia, pois o que há é uma relação íntima entre as novas formas sociais e as novas tecnologias digitais. É o que vivemos hoje em dia: home banking, cartões inteligentes, imposto de renda via internet, digital, hipertexto... portanto é o que está prsente no cotidiano de cada indivíduo.
E para complementar nosso entendimento sobre Cibercultura, segue vídeo “Rafinha” abaixo:
Atenção: Ver também link da wikipédia como textos complementares:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Tecnologia e Consumo Entrevista Globo News
Tecnologia e consumo consciente - "Fique de olho".
Muitas pessoas se preocupam com o comportamento de compra dos clientes, mas se esquecem da importância da cultura de mídia dos usuários.Dessa maneira é importante estarmos atentos aos meios de comunicação, sejam eles televisivos, por meio da internet ou outros meios que a publicidade utiliza para invadir nossas casas induzindo pessoas das mais diversas idades a consumir.Você sabia que 58% da população brasileira pertencem às classes C e D e que esse povo todo usa a Internet, sabe que vê TV e tem email, Orkut, facebook, entre outros. Portanto não faltarão meios para que produtos cheguem às nossas casas, o que precisamos é estar atentos para discernir, que produtos são realmente bons, que tecnologia foi utilizada, se proporciona benefícios ou é apenas marketing para instigar o consumidor a comprar. No vídeo acima apresentado, podemos perceber que a tecnologia está sendo usada a serviço da saúde e bem estar das pessoas. O fisioterapeuta Marcelo Luiz de Souza chama atenção para questão de preços, dizendo que nem sempre o mais caro é o melhor. Nesse caso a tecnologia está a serviço da saúde. E assim por diante. Mas o que importa disso tudo é construirmos uma relação de consumo cosnciente com os produtos que realmente são necessários, e não todos os produtos que desejamos só porque está na moda, todo mundo usa. Essa reflexão foi muito bem discutida na Sessaõ Integradora com a nossa palestrante Elisabeth Dantas (curso de Pós Gradualção em Tecnologias e Novas Educações - UFBA(2010/2011) trabalahndo o tema "Marketing e Educação", em que foi bastante debatido a quastão da publicidade e propaganda,principalmente quando esta está direcionada para o público infantil.E para que esse público infantil construa uma cultura de consumo cosnciente, se faz necessário e importante a presença de um adulto que direcione essa criança a estabelecer valores e escolhas conscientes diante da cultura de mídias, que quer antes de tudo vender seus produtos a todo custo.
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